Com ajuda da Policia Militar, mãe e filha se reencontram após 32 anos em Santa Maria da Boa Vista

Em Santa Maria da Boa Vista, no Sertão do Estado, uma belíssima e emocionante história chamou a atenção de toda a população no último sábado (24), um reencontro entre mãe e filha após longos 32 anos.

A história começa quando em meados de 24 de dezembro de 2014, a filha, Maria Aparecida, 32 anos, que atualmente reside em Ouricuri-PE, relatou para Geovana Saldanha,Coordenadora do Serviço Social do Hospital Regional Fernando Bezerra, que estava angustiada e que queria conhecer sua mãe, que provavelmente morava em Santa Maria da Boa Vista.  Geovana abraçou a causa e logo entrou em contato com o Capitão Barros, que atua na 7ª CIPM em Santa Maria da Boa Vista. O Capitão Barros não mediu esforços e entrou na causa com tudo, mobilizando outras pessoas,a exemplo da vereadora de Santa Maria, Dulcinha, que também caiu em campo em busca de informações que pudessem levar ao encontro da mãe, dona Rita. O Sargento T. Santana, que ficou na missão de ajudar após uma viagem que o Capitão Barros precisou fazer, relatou a felicidade que a Policia Militar de Santa Maria sentiu por poder ajudar a promover esse encontro: “nós fizemos a diferença, e é bom para que todos saibam que o serviço policial militar não é apenas de repreensão, é também um serviço que ajuda as pessoas, fico feliz, e pra essa família com certeza nós realmente fizemos a diferença”, finaliza T. Santana.

10891455_830397520354503_3636567357103668917_nDona Maria Rita Farias da Silva, 54 anos, contou que sempre teve vontade de procurar a sua filha, mas que não tinha condições de viajar e temia que a filha não a perdoasse, “engravidei, não tive condições de criar a minha filha e ainda recém-nascida tive que deixar com o pai dela, mas deixei com o coração partido, eu tinha vontade de procurar minha filha, mas não tinha condições de criar, meu pai era doente, os mais velhos trabalhavam para sustentar a casa, então eu não tinha como criar minha filha e tinha medo do que ela poderia achar, mas fico muito feliz, Deus colocou ela no meu caminho e agora não vou mais me separar dela, sempre vou visitar ela lá em Ouricuri”, conta, ainda emocionada, Dona Rita.

 Maria Aparecida, também não escondeu a felicidade, “estou muito feliz por isso, sempre soube que eu tinha uma mãe, só não conhecia, há muito tempo tinha vontade de conhecer minha mãe, nunca esqueci minha mãe, eu sonhava como ela era, não sinto mágoa da minha mãe porque sempre soube o motivo que a levou a me deixar, estou muito feliz e sempre estarei por aqui visitando minha mãe”.

Por: Anderson Guimarães.

Da redação do blog do edy.com.br

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