Com lances emocionantes no final, Sport e Bahia ficam no 0×0

Tudo aberto na semifinal da Copa do Nordeste. Dentro da Ilha do Retiro, o Sport foi bem melhor do que o Bahia, criou mais oportunidades, tomou alguns sustos no contra-ataque, mas pecou na finalização e não conseguiu abrir vantagem. A partida acabou 0 x 0. O Leão vai ter de decidir fora de casa, domingo, 16h, na Fonte Nova. Menos mal que não foi vazado no Recife. Gol qualificado é critério de desempate. Portanto, se o confronto do final de semana for 0 x 0, a decisão vai para os pênaltis. Vitória leonina ou qualquer igualdade com gols favorece o Rubro-Negro. Triunfo do Tricolor de Aço, eliminação pernambucana.

O Sport fez um bom primeiro tempo. Aceso e motivado pela boa presença da torcida, o Leão começou o jogo intenso com boa velocidade. Vitor, lateral-direito, foi um dos motores da equipe. Criticado frequentemente, o jogador foi a peça mais importante do esquema leonino. Ressalte-se, também, o baixo poder de marcação de Patric, lateral-esquerdo baiano – meia de origem.

A melhor chance foi construída exatamente pela direita. Aos 15, Vitor avançou pelo setor, enxergou a movimentação de Mike pelo meio e enfiou para o atacante. A bola passou por ele, mas chegou para Samuel. O centroavante, sozinho, desperdiçou.

Afirmar que o Sport foi bem não é o mesmo que dizer que o Bahia foi inofensivo. Com poucas peças no meio-campo, os visitantes, é verdade, não tiveram o controle do jogo na primeira etapa. Mas têm qualidade na frente. Os contra-golpes puxados principalmente por Maxi Biancucchi e Kieza incomodaram. A principal chance baiana foi assim: K9 avançou pela esquerda e tocou para o primo de Messi na entrada da área. O meia recebeu de costas, girou, se livrou da marcação e chutou. O tiro não teve força. Magrão pegou. Eram 35 minutos. Antes disso, o Tricolor de Aço assustara – aos 21- em falta. Souza cobrou da intermediária com força. A bola fez uma trajetória estranha – e o goleiro rubro-negro fez uma intervenção ainda mais esquisita. Mas conseguiu afastar o perigo.

No segundo tempo, o Sport voltou com duas alterações. Wendel, amarelado ,saiu para a entrada do também volante Ronaldo. Mike, pior do time, deixou o campo. Joelinton foi acionado.

E o Leão continuou melhor. Até ampliou a superioridade. Mas sentiu falta de uma melhor participação de Diego Souza, lento, previsível e dependente de alguns lampejos. Nenhum deles muito produtivo. Aos 27 do segundo tempo, Eduardo Baptista ia sacá-lo. Mas Elber sentiu uma lesão e acabou saindo. Régis entrou.

As melhores chances do Sport foram em bolas paradas. A mais clara delas foi aos 12. Rithely subiu mais que todo mundo e cabeceou. A bola ia entrando, mas Thales salou em cima da linha. Era um prenúncio do que viria a seguir. O Leão martelou, martelou, criou grandes chances, mas não fez. Vai ter que decidir fora de casa.

Ficha técnica

Sport 0

Magrão; Vitor, Matheus Ferraz, Durval e Renê; Rithely, Wendel (Ronaldo), Elber e Diego Souza; Mike (Joelinton) e Samuel. Técnico: Eduardo Baptista

Bahia 0

Douglas Pires; Tony, Thales, Titi, Patrick (Yuri); Pittoni, Tiago Real, Souza e Maxi Biancucchi (Tchô); Léo Gamalho (Willians Santana) e Kieza. Técnico: Sérgio Soares

Local: Ilha do Retiro

Árbitro: Ítalo Medeiros de Azevedo (RN)

Assistentes: Lorival Cândido das Flores e Vinícius Melo de Lima (ambos de RN)

Cartões amarelos: Wendel, Samuel e Rithely(Sport); Tiago Real, Thales, Titi (Bahia)

Público: 22.707

Renda: R$ Renda: R$ 332.900,00.

Da redação do blog do edy.com.br

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