PGR faz novo pedido de prisão de Rocha Loures

A Procuradoria Geral da República emitiu um novo pedido de prisão contra Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR). Nas investigações da Lava-Jato, após a delação da JBS, Loures é apontado como o encarregado de receber uma mala com R$ 500 mil da empresa como forma de propina.
Na época do ocorrido, Loures era assessor especial de Temer e foi flagrado pela Polícia Federal recebendo a mala de Ricardo Saud, um dos executivos da JBS. Segundo os delatores, o peemedebista era um intermediário do presidente com o frigorífico, atendendo aos interesses da empresa no governo.

Segundo a JBS, o dinheiro era parte de uma série de pagamentos feitos pela empresa ao governo em troca de benefícios e intercessão do ex-assessor em causas favoráveis à companhia.

Em conversa gravada pelo presidente da JBS, Joesley Batista, Temer afirma que Loures era quem Joesley deveria procurar para tratar de interesses da empresa junto ao governo.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, alegou ao Supremo Tribunal Federal que a prisão de Loures se faz necessária “para garantia da ordem pública” e para o prosseguimento do inquérito da Operação Patmos – que mira também o próprio Temer e o senador Aécio Neves (PSDB-MG).

Primeiro pedido de prisão
A Procuradoria Geral da República havia feito um pedido de prisão ao relator da Lava-Jato, Edson Fachin, no entanto o jurista havia negado a solicitação, alegando que Loures ocupava o cargo de deputado federal, sendo assim, não pode ser preso sem flagrante.

Quando a delação da JBS veio à tona, Loures, primeiro suplente na bancada do PMDB do Paraná na Câmara dos Deputados, ocupava o cargo deixado por Osmar Serraglio (PMDB-PR) quando assumiu o Ministério da Justiça.

Agora, após deixar o ministério da Jusitça e com a negativa de assumir o Ministério da Transparência, Serraglio voltou à Câmara, deixando Rocha Loures sem mandato e, consequentemente, sem necessidade de prisão em flagrante.
Da Redação do Blog do Edy Vieira/Diario de PE

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