Salgueiro e Santa Cruz ficam no 1×1

Salvo por um Betinho. Jogando de forma abatida pós-eliminação na semifinal do Campeonato Pernambucano, o Santa Cruz ficou no empate em 1×1 com o Salgueiro, no Cornélio de Barros. Tanto o Tricolor como o Carcará precisam apenas de uma vitória simples para garantir a terceira posição do estadual. O segundo duelo das equipes será na próxima terça-feira, no Arruda.

Vetado de última hora por conta de dores na coxa direita, Raul precisou ser trocado por Memo. Um Santa com três volantes começou a partida. Justamente o desenho tático que o técnico Vica tinha dito, dias atrás, que não pretendia usar novamente. Demorou somente cinco minutos para o torcedor coral partilhar da mesma desconfiança. Kanu aproveitou rebote em chute de Sidny e abriu o placar no Cornélio de Barros.

O gol devia, mas não acordou o Santa. O ímpeto do Salgueiro era maior e os sertanejos aproveitavam para explorar as jogadas laterais, nas costas de Oziel e Zeca. Sidny era o jogador com mais liberdade na partida e arriscou alguns chutes de média e longa distância, assustando Tiago Cardoso.

Aos 30, Caça-rato deixou o campo com dores na coxa esquerda e Pingo entrou no ataque. A alteração pouco mexeu no desempenho do time, que continuou mais próximo de tomar o segundo gol do que fazer o tento de empate. O primeiro – e único – bom momento do Santa na primeira etapa foi com Pingo, aos 39, em chute que passou rente a trave do goleiro Luciano.

Com apenas Jefferson Maranhão na criação das jogadas, o Santa encontrava dificuldade em fazer a bola chegar aos atacantes. Luciano Sorriso era o volante que mais se aproximava na frente, mas faltava qualidade. Os vários erros de passe incomodavam o técnico Vica, que saiu irritado do intervalo. Os jogadores, inclusive, nem sequer deram entrevistas no fim do primeiro tempo.

Visivelmente incomodado com a atuação do time no esquema com três volantes, Vica sacou Memo e colocou o garoto Raniel. Os erros seguidos e a incapacidade de assustar o Carcará aumentou o nervosismo do time. Léo Gamalho e Jefferson Maranhão chegaram a discutir no gramado.

Foi preciso Betinho ser acionado na partida para mudar a história do confronto. O jogador aproveitou sobra na entrada da área e chutou colocado. A bola acertou a trave, mas morreu no fundo do gol. Assim como no jogo contra o Central, o atacante saiu do banco para salvar o Santa da derrota.

Da Redação do Blog do Edy Vieira

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