No Brasil, até o momento, foram notificados 2.975 casos suspeitos de microcefalia em recém-nascidos de 656 municípios de 20 unidades da federação. Também estão sendo investigados 40 óbitos suspeitos da anomalia congênita relacionados ao vírus zika. Os dados são do último boletim epidemiológico do ano sobre microcefalia, divulgado na tarde desta terça-feira (29) pelo Ministério da Saúde. O maior número de casos continua registrado em Pernambuco (1.153), o que representa 38,76% dos casos de todo o País.
Entre os bebês no Estado com suspeita de microcefalia, 426 (36,9%) atendem aos parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS), que identifica a malformação em bebês com perímetro cefálico igual ou menor que 32 centímetros. Ao todo, 89 casos (7,7%) foram confirmados com a microcefalia; 42 (3,6%) foram descartados, levando em consideração o resultado dos exames de imagem dos bebês.
Do total de casos prováveis, 419 (98,4%) foram detectados no pós-parto e quatro (0,9%) detectados intraútero (feto com microcefalia). Também foram registrados três (0,7%) natimortos com microcefalia. As causas dos óbitos estão sendo investigadas.
Desde que a notificação de casos de gestantes com exantemas foi tornada obrigatória, 45 municípios do Estado notificaram 265 grávidas com esse quadro clínico. Desse total, quatro apresentaram diagnóstico de microcefalia intraútero.
Outros Estados
Das 20 unidades da federação com casos suspeitos, nove permaneceram com número de casos suspeitos iguais ao boletim anterior divulgado na última passada (22/12). Três Estados (TO, MG e MT) apresentaram diminuição de casos, e oito apresentaram aumento. Depois de Pernambuco, com 1.153 casos suspeitos, estão os estados da Paraíba (476), Bahia (271), Rio Grande do Norte (154), Sergipe (146), Ceará (134), Alagoas (129), Maranhão (94) e Piauí (51).
Da Redação do Blog do Edy Vieira