Em uma semana, Pernambuco confirmou mais de 1,9 mil novos casos de arboviroses transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti e uma morte por chikungunya, segundo boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (SES), divulgado na tarde da terça-feira (24). Isso significa um aumento de 9,8% em relação aos números contabilizados na última semana. A estatística revelou também que, de 3 de janeiro a 21 de maio deste ano, 116.713 casos foram notificados, sendo 6.280 novas suspeitas em sete dias, o que representa um aumento de 5,6%. Outro indicador que também cresceu foi o de casos descartados por resultado de laboratório. A crescente foi de 8,5%, sendo 2.079 exames negativos para as enfermidades transmitidas pelo vetor.
Diante do aumento dessas três doenças, apenas a dengue registrou diminuição em seus números. Segundo o boletim, foram contabilizadas 75.997 casos suspeitos contra 89.204 no mesmo período do ano passado, o que representou uma queda de 14,8%.
Para o diretor de Controle de Doenças e Agravos da SES, George Dimech, o fato não deve ser comemorado. “Mesmo com a redução, casos estão sendo notificados nas unidades de saúde diariamente. A principal demanda do MS para as federações são os planos de melhorias no saneamento básico e o combate dos criadouros de focos do mosquito que, em sua maioria, está presente nas casas.”
Microcefalia
O número de óbitos de bebês microcéfalos também aumentou em sete dias. Segundo o boletim, 61 mortes foram registradas, sendo 23 delas investigadas pelo Instituto Evandro Chagas, no Estado do Pará, para a constatação da relação com o zika vírus. No entanto, George Dimech, adiantou que dois desses casos já tiveram a relação confirmada. Até ontem, foram 1.968 casos suspeitos, sendo 359 confirmados e 1.068 descartados.
Da Redação do Blog do Edy Vieira/Folha PE