Enquanto os trabalhadores assalariados do município de São José do Belmonte, a título de exemplo, os técnicos de enfermagem, entre outros guerreiros que estão na linha de frente em virtude da pandemia da Covid-19, os quais não recebem insalubridade, recebendo, apenas, um mísero salário mínimo, e tentam, aos trancos e barrancos, sustentar suas famílias custeando despesas com aluguel, mantimentos, remédios, etc… um sofrimento e peleja que perduram, infelizmente, durante quase toda a vida, não vendo nenhum aumento no seu patrimônio. Por outro lado, o patrimônio do gestor municipal prospera muito bem, obrigado.
Para se ter uma ideia, na campanha anterior, em 2016, o gestor belmontense possuía um patrimônio de R$ 2.001.199,19, quando saiu vencedor das urnas. Este ano, quando tenta a reeleição, o gestor acumula a bagatela de R$ 12.392.605,42, conforme dados disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
De acordo com o Blogueiro Magno Martins, entre os bens declarados, está um apartamento de R$ 700 mil em Boa Viagem, no Recife. Em um comparativo, sua fortuna aumentou mais de R$ 10 milhões em apenas quatro anos. O blogueiro informou, ainda, que a quantia, pasmem, é bem maior do que a apresentada pelos prefeituráveis da capital pernambucana, Recife. O postulante do PSL, Carlos Andrade Lima, foi o que declarou ter maior patrimônio entre os que disputam a eleição majoritária recifense (R$ 4.929.766,49). Porém, com uma diferença: Carlos tenta vencer a eleição pela primeira vez, diferentemente do gestor belmontense, que conseguiu construir esse valor, estando como prefeito.
Indubitavelmente, é de causar espanto e provocar a curiosidade de cada cidadão e trabalhador belmontense, saber que o gestor conseguiu aumentar seu patrimônio em quase 6 vezes, em apenas 4 anos, enquanto que, o trabalhador belmontense, da forma que é tratado e “valorizado” pelo gestor municipal, que quer manter-se no poder, jamais conseguirá juntar em 40 ou 50 anos de trabalho um patrimônio tão vultoso, principalmente nesse período de pandemia.
Contudo, em uma rápida matemática, levando em consideração o valor do salário que o gestor municipal recebe, que é de R$ 18.507,81, que ele prometeu, em 13 de outubro de 2016, que abriria mão, por não necessitar do mesmo, multiplicando isso por 45 meses (3 anos e 9 meses de governo), incluindo o salário do mês de março – que o gestor divulgou na mídia, em 30 de março de 2020, prometendo que estaria doando para aquisição de cestas básicas para a população, algo que nenhum belmontense teve conhecimento – obtém-se o valor de R$ 869.265,00.
Isso é cuidar de conta, e não de gente.