Na última quinta-feira (21/03), a Escola Municipal Neusa de Lima Sampaio, localizada no Conjunto Habitacional Manoel Cecílio, em Serrita, foi palco de um incidente que expôs um sério problema de gestão na oferta de merenda escolar. Um forte odor de carne podre invadiu as instalações da escola, causando náuseas em alunos e funcionários. O descaso com a saúde dos estudantes é alarmante.
Funcionários relataram a intensidade do cheiro nauseante, que provocou até mesmo vômitos. Felizmente, a carne estragada não foi servida às crianças, sendo substituída por alternativas temporárias, como leite com achocolatado e biscoitos. Contudo, a situação expõe falhas graves na supervisão e no controle da qualidade dos alimentos.
A população local denunciou que a carne deteriorada foi descartada em um terreno baldio por um funcionário que, incapaz de tolerar o odor, improvisou uma proteção para o nariz. A negligência da direção da escola em acionar a Vigilância Sanitária para investigar o ocorrido e tomar as medidas adequadas é inaceitável.
É essencial destacar que a elaboração do cardápio da merenda é de responsabilidade de nutricionistas, cabendo à direção da escola garantir a segurança alimentar dos alunos. Como a carne estragada passou despercebida durante o processo de preparação é uma questão que levanta sérias preocupações sobre os protocolos de higiene e inspeção.
A saúde dos alunos é uma prioridade inegociável. A ingestão de alimentos deteriorados pode levar a infecções gastrointestinais graves, colocando em risco a saúde das crianças. Instamos as autoridades competentes a realizarem inspeções regulares nas escolas para garantir a qualidade dos alimentos fornecidos e a segurança dos estudantes.
A falta de transparência e de responsabilização por parte das autoridades educacionais é decepcionante. Os pais e a sociedade exigem esclarecimentos imediatos sobre o ocorrido e medidas concretas para evitar que situações semelhantes se repitam no futuro. É fundamental que as autoridades municipais assumam sua responsabilidade e ajam com diligência para proteger a saúde das crianças.
A comunidade espera que os vereadores e demais autoridades locais tomem medidas urgentes para garantir a segurança alimentar nas escolas e responsabilizar os culpados por esse grave incidente. Afinal, a saúde das crianças não pode ser colocada em risco devido à negligência e ao descaso das autoridades responsáveis. Fonte: Fátima Canejo