Com a proximidade do Dia da Conscientização contra a Obesidade Infantil, celebrado no dia 3 de junho, vem a necessidade de alertar sobre o fato de que, até 2025, o Brasil terá 11,3 milhões de crianças obesas, de acordo com estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS). Entre os fatores que podem levar uma criança à obesidade estão a má alimentação frequente, o consumo exagerado de ultraprocessados, açúcar em excesso, a falta de frutas, verduras e legumes, além do sedentarismo. Por isso, é importante que os responsáveis se atentem para oferecer alimentos saudáveis para os pequenos, sobretudo, alimentos que estarão na lancheira escolar das crianças, uma vez que faz parte da rotina delas.
“Para uma lancheira saudável é fundamental incluir alimentos que são a chave para a nutrição das crianças. Entre eles, uma fruta, que pode ser aquelas de fácil manuseio, como a banana, a maçã ou a laranja, e que vão garantir fibras, vitaminas e minerais. O segundo ingrediente é o carboidrato, que pode ser, por exemplo, um bolo caseiro ou um cookie integral. E, em terceiro lugar, uma fonte de proteína, como iogurte, frango, queijo ou um patê saudável. Não podemos nos esquecer da hidratação. Criança saudável leva a garrafa de água para a escola”, orienta a nutricionista do SESI Saúde, Lídia Bandeira.
Ela frisa que, como esses lanches fazem parte da rotina da alimentação da criança, pois são lanches escolares, e não extras, eles precisam ser saudáveis. “Então, mandar em uma lancheira alimentos como refrigerante, bolos e salgadinhos vai trazer consequência não só em relação ao peso da criança, mas também ao desenvolvimento de doenças crônicas, como hipertensão e diabetes infantil”, reforça, complementando que esses alimentos ultraprocessados devem ser para momentos esporádicos, como finais de semana ou férias, mas não para o dia a dia.
A nutricionista explica ainda que, por mais que as recomendações sejam para a criança, o contexto familiar é fundamental para que os pequenos consigam seguir uma alimentação saudável, ou seja, o tratamento deve ser em conjunto com os pais e responsáveis. “Os pais dessas crianças precisam, sim, ajudar porque o tratamento se dá basicamente pelo ajuste do estilo de vida, então é melhorar a alimentação, gastar mais energia. E não é a criança que tem autonomia de fazer mercado ou de preparar a própria comida. Ela é reflexo do que os cuidadores fazem para ela”, esclarece.
Por isso, Lídia reforça a importância de os pais ou responsáveis compreenderem que o caminho é a mudança do contexto familiar. “Se para um adulto já seria difícil comer diferente de todo o restante da família, imagine para uma criança, que não tem maturidade para entender que apenas ela terá que comer de forma diferenciada?”.
Sistema FIEPE – Mantido pelo setor industrial, atua no desenvolvimento de soluções para trazer ainda mais competitividade ao segmento. Além do SESI – que proporciona serviços de saúde e educação básica para os industriários, familiares e comunidade geral – conta ainda com a FIEPE, o SENAI e o IEL. A Federação realiza a defesa de interesse do setor produtivo e contribui com o processo de internacionalização das indústrias. Com o SENAI-PE, além de formação profissional, são oferecidos os serviços de metrologia e ensaios, consultorias e inovação. O IEL-PE foca na carreira profissional dos trabalhadores, desde a seleção de estagiários e profissionais, até a capacitação deles realizada pela sua Escola de Negócios.