O Presidente Nacional do PSB, Roberto Amaral, mesmo sabendo que o partido tendia a ficar do lado do candidato Aécio Neves (PSDB), optou por declarar apoioà Dilma Rousseff, que disputa reeleição no Planalto. Ele afirmou que seu partido traiu a luta de Eduardo Campos e ignorou lições de seus fundandores ao apoiar formalmente a candidatura de Aécio Neves, do PSDB. Em artigo pessoal, o presidente classificou o apoio aos tucanos como “suicídio político-ideológico” e uma opção pelo “polo mais atrasado”: “O apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff é, neste momento, a única alternativa para a esquerda socialista e democrática”, afirmou.
Sete integrantes da Executiva Nacional dos pessebistas optaram pela neutralidade e um votou em apoio à presidente. “Ao aliar-se à candidatura Aécio Neves, o PSB traiu a luta de Eduardo Campos, encampada após sua morte por Marina Silva, no sentido de enriquecer o debate programático pondo em xeque a nociva e artificial polarização entre PT e PSDB”, criticou Amaral.
Para aumentar o reboliço, a candidata derrotada do PSB, Marina Silva, declarou neste domingo (12) seu apoio ao tucano.
Da redação