Uma dor marcada pela incredulidade tomou os entes de Edvânia Florinda de Assis, 32 anos, que teve um edema pulmonar e morreu no início da tarde do último sábado (8). A mulher realizaria a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no Colégio Santa Emília, no bairro de Jardim Atlântico, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O corpo dela foi enterrado na tarde deste domingo (9), no Cemitério de Águas Compridas, também em Olinda.
A candidata faleceu quando chegou ao local em que faria as provas, ainda faltando quatro minutos para os portões encerrarem. Ela desmaiou, recobrou a consciência, mas veio a falecer por volta das 12h40. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, que prestou atendimento no local, uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) tentou reanimá-la, mas não obteve sucesso.
No velório, iniciado às 10h deste domingo, o marido de Edvânia, Ginaldo Antônio de Araújo, disse não acreditar no que tinha acontecido. Ele destacou os esforços da esposa nos estudos. “Minha mulher tinha o sonho de cursar numa universidade pública. Ela não tinha nenhum problema de saúde, não se queixava de dor, pressão alta, nada”, comentou.
Edvânia cursava Nutrição em uma faculdade particular, mas mantinha desejo de se graduar pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Ela deixa dois filhos: um menino de 11 anos e uma menina de 4 anos.
Em nota, o Ministério da Educação lamentou a morte da candidata. “Nesta oportunidade, o MEC se solidariza com a sua família”, disse o texto.
Da redação.