Após mais de 20 dias de ocupação, alunos do IFSertão em Ouricuri encerraram a greve e pelas principais avenidas realizaram uma passeata na tarde da sexta-feira (11).
Em conversa com a nossa reportagem o aluno João Cleiton avaliou de maneira positiva o movimento realizado.
A nossa ocupação foi muito proveitosa por que a partir das pautas que nós estabelecemos antes da ocupação grade parte dela já avaliada pela nossa reitoria e grande parte delas foram assinados como compromisso prioritário para serem resolvidas rapidamente.
Alguns como urgência no caso de infraestrutura e outras pautas acrescentadas.
Ainda segundo ele os efeitos positivos é que o pessoal tem que entender que a gente tem que ter voz, a gente tem que saí na rua. Por que se nos mantiver com o pensamento de algumas pessoas que o nosso movimento não levaria a nada, que nada mudaria… a gente vai se manter no mesmo lugar e o país a mesma coisa que está.
Em relação ao ENEM para os alunos que realizaram as provas João disse que durante a ocupação do Campos houveram aulões e convidamos o pessoal para participar.
Alguns alunos compareceram e viram que os nossos aulões eram proveitosos por que os professores estavam trabalhando com os assuntos do ENEM passado e fazendo algumas observações.
Portanto avaliamos que os alunos não terão prejuízos, disse.
Para a professora DIDI presidenta do SINSEP Ouricuri acordou as pessoas já estão se mobilizando inclusive os nossos servidores lutando, aqui tem professores que apoiam os estudantes, a luta deles é a nossa luta estaremos todos juntos e quando se trata de direito a gente sempre vai está lutando por eles.
Os estudantes estão defendendo o direito da sociedade. Na realidade tem pessoas que não entendem o movimento talvez por que não estejam de olho nas informações e aí criticam inocente movimentos como este por que os estudantes defendem é o direito não só deles mais de toda a população.
Nós temos serviços públicos de péssima qualidade e a nossa preocupação é que se corta verba que venha a ser investida no serviço publico se já estamos na UTI com esses serviços, é necessário que a gente se inteire do que está acontecendo e poder lutar para que nossos diretos não sejam cerceados e haja o congelamento dos investimentos para áreas vitais como saúde e educação, disse ela.
Quem apoiava a manifestação era também a professora Analberga Lino que a nossa reportagem disse que o movimento é pra fazer valer os nossos direitos por que o governo golpista está querendo implantar um Estado zero e agente diz não a esta postura do governo.
Por isso estamos aqui com estudantes e estão de parabéns, eles estão nos ensinado a lutar e estão os motivando a lutar e você estudando que ainda não veio pra rua, venha, invadam as redes sociais ocupem o seu espaço por que o processo que estamos vivendo no brasil hoje é de muito retrocesso e não podemos permitir que isso aconteça, comentou.
CADÊ OS PROFESSORES DESSES ESTUDANTES QUE NÃO ESTÃO AQUI? Questiona a professora Luiza Marcelino.
Primeiramente quero parabenizar cada estudante que está aqui presente?
Eles Estão aqui em busca dos direitos deles e como nós sabemos a questão da cidadania não se ganha conquista.
Nós temos que lutar, temos que pedir socorro e gritar bem alto e eu na qualidade de professora, serei sempre uma estudando por que já fiz minha graduação, pós-graduação, mestrado e já fiz minha matricula de doutorado e sou estudante e estou para apoiar cada estudando nesta manifestação e digo que eles estão no caminho certo.
Agora eu queria pedir também é o apoio dos professores destes alunos estão sozinhos.
Eu sempre acompanhei os meus alunos e não podemos abandonar esses alunos, convido aos demais, os pais, os professores e a sociedade para que se engajarem nesta luta, que é digna em defesa dos direitos, concluiu ela.
Da Redação do Blog do Edy Vieira