O deputado estadual Antonio Fernando (PSC-PE), cumpriu nesta quinta-feira (05.08) uma intensa agenda parlamentar na Assembleia Legislativa do Ceará – ALECE, em Fortaleza.
Ao lado do também deputado estadual, Guilherme Landim (PDT-CE), Antonio Fernando defendeu junto aos deputados cearenses a união de forças políticas do Nordeste para defender a realização do projeto original da Ferrovia Transnordestina.
“Não podemos aceitar a decisão do Governo Federal, anunciada pelo Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, de dar prosseguimento às obras da Ferrovia Transnordestina apenas no trecho que vai até o porto de Pecém, no Ceará; deixando de lado o ramal da ferrovia até o porto de Suape, em Pernambuco.
Essa mudança no projeto prejudicaria os dois Estados – Pernambuco e Ceará – e também o Piauí. Para serem realmente eficientes, os ramais da Transnordestina devem ser de mão dupla, interligando não só os dois importantes portos do Nordeste – Suape e Pecém – como também conectando litoral e interior dos Estados”, explicou Antonio Fernando.
Na visita à Assembleia Legislativa do Ceará, o deputado Antonio Fernando conversou e teve posição positiva do Presidente da ALECE, deputado Evandro Leitão (PDT-CE).
Para o deputado cearense Guilherme Landim, “a proposta de união dos parlamentares dos dois Estados em defesa do projeto original da Transnordestina, trazida por Antonio Fernando, foi fundamental. Não é uma questão de confrontar interesses do Ceará e de Pernambuco. Trata-se de uma decisão que pode causar prejuízos financeiros e ao desenvolvimento dos dois Estados, e também do Piauí, que também pode sair prejudicado com a mudança”, afirmou.
O deputado Antonio Fernando também contactou os líderes das bancadas federais de Pernambuco, deputado Augusto Coutinho (SD-PE); e do Ceará, deputado Genecias Noronha (SD-CE). Ambos se posicionaram favoravelmente à ideia de uma ação conjunta dos parlamentares nordestinos em defesa do cumprimento do projeto original da Transnordestina – com a construção do ramal até o porto de Suape.
“Não é uma questão de interesses de Pernambuco ou do Ceará. A questão é o cumprimento do contrato de realização do projeto da ferrovia inteira”, disse Augusto Coutinho.
De acordo com o deputado Antonio Fernando, “além do prejuízo para o desenvolvimento, há um prejuízo financeiro enorme para a União. As obras da Ferrovia Transnordestina já alcançaram mais de 40% no Estado de Pernambuco; e mais de 30%, no Ceará. Do custo total – em torno de R$ 6 bilhões até agora – a não construção do ramal de Suape pode representar um prejuízo de R$ 2 bilhões do que já foi gasto. Seria como jogar fora uma quantia de R$ 2 bilhões”, concluiu o deputado Antonio Fernando.