DOPING: Anderson Silva nega caso de doping

Em declaração enviada por seu empresário ao site MMA Fighting, Anderson Silva se posicionou nesta quarta-feira (4) sobre o doping do qual está sendo acusado desde a noite da última terça-feira (3), quando o UFC divulgou que ele testou positivo para metabólicos de drostanolona e androsterona em exame de sangue surpresa realizado pela Comissão Atlética de Nevada (NSAC), no dia 9 de janeiro. O brasileiro negou que tenha feito uso de qualquer substância para o aumento de performance e afirmou que vai lutar para que seu nome não fique manchado.

“Estou nesse esporte há muito tempo. Esta é a minha 19ª luta no UFC. Fui testado nesse período muitas vezes e nunca tive um exame antidoping positivo. Eu não tomei nenhuma substância considerada ilegal pela Agência Mundial Antidoping (WADA). Minha posição sobre o doping sempre será a mesma. Sou um defensor do esporte limpo. Estou consultando a minha equipe para explorar as minhas opções e pretendo enfrentar essas alegações para limpar meu nome. Eu não vou fazer mais qualquer comentário até que minha equipe me aconselhe a fazer isso”, finalizou.

Apesar de o teste ter sido feito quase um mês antes da luta do brasileiro contra Nik Diaz, no UFC 183, realizado no último sábado (31), o resultado só foi repassado pelo laboratório responsável após o combate, do qual Anderson foi vencedor, junto com outros exames do lutador. No dia 19 de janeiro, “Spider” foi submetido a um novo exame de sangue e, no dia 31, a um teste de urina. Ambos deram negativos.

Nick Diaz, por sua vez, foi flagrado pelo uso de maconha em exame de urina realizado após a luta. Essa é a terceira vez que o atleta é pego por consumir a substância. Em 2012, ele testou positivo para a droga após o combate contra Carlos Condit, enquanto, em 2007, o meio-médio foi flagrado novamente depois de sofrer uma derrota para Takanori Gomi, no Pride.

A primeira atitude de Anderson Silva para tentar provar sua inocência deve ser pedir uma contraprova do exame feito no dia 9. Se os testes derem positivos novamente, o brasileiro vai aguardar, ao lado de Nik Diaz, o julgamento da Comissão Atlética de Nevada no dia 17 de fevereiro. O tipo de doping no qual “Spider” foi pego, normalmente, é punido com suspensões de nove meses a um ano em réus primários.

Apesar de ter testado positivo para maconha, substância que só é considerada como doping pela WADA em períodos de competição – 12 horas antes e depois das lutas – Nik Diaz pode ser submetido a uma pena igual ou maior às impostas a quem usa substâncias para melhorar a performance porque é reincidente.

Da redação do blog do edy.com.br

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