Na reta final da campanha para presidente do País, o candidato do PSDB, Aécio Neves, afirmou que quer ficar conhecido como o presidente que mais olhou e investiu no Nordeste brasileiro. A declaração foi dada na manhã desta quarta-feira (22), durante entrevista exclusiva ao radialista Geraldo Freire, da Rádio Jornal. Aécio aproveitou o espaço para criticar os ataques que vem sofrendo do PT (“são fruto de quem não está tranquilo”), afirmou que o Partido dos Trabalhadores está penalizando o Recife ao, segundo ele, não repassar recursos para o prefeito Geraldo Julio, disse que o PT acha que faz um favor ao conceder o Bolsa Família e afirmou que, caso seja atacado, não leva desaforo para casa.
“O PT acredita que ao dar o Bolsa Família está fazendo um favor. Não está, porque o dinheiro do Bolsa Família é do cidadão, ele tem direito de receber. O que não pode é o governo federal deixar de repassar dinheiro para o prefeito Geraldo Julio para que ele possa tocar as obras do Hospital da Mulher (está sendo construído na BR-101, na Zona Oeste do Recife), ou melhorar o Pátio de Afogados, simplesmente porque Geraldo resolveu acompanhar os passos de Eduardo e me apoiar. O dinheiro não é deles, é público, é do cidadão”, reclamou.
Aécio acredita que pode ser o presidente que mais fez pelo Nordeste. “Quero ficar conhecido como o presidente que mais investiu no Nordeste brasileiro. Tenho que ter um olhar generoso para a região que abriga as pessoas que mais precisam. Meu programa de governo visa diminuir as diferenças que separaram o Nordeste das regiões mais ricas do País, melhorando a educação, saúde e segurança”, informou. Aécio também disse que pretende levar para o governo federal as experiências de Eduardo Campos que ele considera exitosas. Ele se defendeu das acusações de que teria criticado o fato de a Fiat ter vindo para Pernambuco, em vez de Minas Gerais. “Na época eu era governador de Minais Gerais. É natural que eu quisesse que a Fiat fosse para láe trabalhava de forma legítima para isso. Sempre fui a favor da descentralização do parque automotivo no Brasil. No momento que a decisão foi tomada (da Fiat ir para Pernambuco), não contestei”.
Da redação/JC