O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) utilizou o período de campanha do segundo turno para tentar corrigir os erros ocorridos no primeiro turno do pleito eleitoral. Os problemas para identificação do eleitor através do sistema biométrico gerou insatisfação da população e atraso na apuração dos votos. Para solucionar a questão foram convocados novos treinamentos para os mesários e definido um acréscimo de 130 administradores de prédios em todo o Estado.
Em todo o Brasil, cerca de 7% de urnas do modelo 2013 apresentaram uma não conformidade com o leitor que faz a análise da digital. De acordo com o coordenador de infraestrutura do TRE-PE, George Maciel, das 7.835 urnas com votação biométrica, 47 apresentaram problemas no leitor óptico que identifica a digital do eleitor. Apesar da quantidade ser considerada pequena, os erros de procedimento por parte dos mesários foram recorrentes. A equipe de tecnologia fez os reparos necessários nos equipamentos que serão utilizados neste domingo.
Os mesários passaram por um novo treinamento, não previsto na programação inicial. Dos 75.248 mesários do Estado, apenas os 1.244 designados para a função nos municípios que passaram pelo recadastramento biométrico reforçaram o treinamento para este segundo turno eleitoral. Com isso, a expectativa do tribunal é que o tempo de votação para cada eleitor seja de no máximo 20 segundos.
A divulgação do resultado das eleições para presidente da República, entretanto, só começará a partir das 20h, pelo horário de Brasília, pois o estado do Acre ficará com três horas a menos de fuso horário em relação à capital do País devido ao horário de verão iniciado nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e no Distrito Federal.
Em Pernambuco, o período de votação não terá qualquer alteração, ou seja, o eleitor deverá votar das 8h às 17h, obedecendo o horário local. Ao longo do dia, não serão admitidos pontos de vendas num limite médio de 100 metros do acesso aos prédios de votação para evitar a aglomeração de pessoas, que pode prejudicar o ir e vir dos eleitores e criar um ambiente propício para a ação de boca de urna.
CAMPANHA – A comissão de propaganda do Recife foi acionada ao longo da campanha através de denúncias que trataram, na maioria dos casos, da distribuição de material eleitoral e realização de atos políticos nas dependências de órgãos públicos. A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e o Hospital Barão de Lucena chegaram a ser notificados pelos juízes da propaganda para coibir as manifestações coletivas ou individuais que estivessem em desacordo com a legislação.
Da redação/JC