Os professores e os servidores técnico-administrativos do Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IFSertãoPE) continuam em greve. O movimento, que começou no dia 10 de abril, atinge os campi Petrolina Zona Rural, Ouricuri, Salgueiro, Floresta, Serra Talhada , Santa Maria da Boa Vista. No Campus Petrolina, a paralisação começou no dia 15 de abril.
Integrante do comando de greve, o jornalista Jadir Souza explica que, com a greve, foram mantidas apenas as atividades consideradas essenciais, como as de manutenção de vidas animais e vegetais, da pós-graduação, como especializações e mestrados, por causa do calendário externo, e da Universidade Aberta do Brasil, pois tem uma dinâmica orçamentária diferente. Atualmente, o Instituto conta com 7.409 estudantes matriculados em todas as modalidades ofertada.
Segundo o comando, a categoria alega que, entre outros pontos de negociação com o Governo Federal, não houve avanço na pauta do reconhecimento de saberes e competências, nem na reestruturação da carreira.
“Nesse ponto, o governo reconheceu a necessidade de mudança da estrutura da carreira. Modificou a estrutura da que temos hoje, que é cheia de distorções e a lateralizou, diminuindo as distorções internas na estrutura da carreira), mas esse avanço ainda é da mesa do dia 19 de abril. Na mesa de 21 de maio, não houve avanço nesse sentido”, explica o comando.
Uma nova assembleia do IFSertãoPE será realizada na tarde desta quinta-feira (23), onde será votada a proposta apresentada pelo Governo e a continuação da greve.
Além do IFSertãoPE, os servidores da Universidade do Vale do São Francisco (Univasf) também estão com as atividades paradas. A greve na Univasf começou no dia 29 de abril. G1 Petrolina