O médico-legista Marco Justino, responsável pela necrópsia de Paulo Cesar de Barros Morato, não descarta que o empresário tenha ingerido veneno. Para ter mais precisão no resultado, um exame toxicológico foi realizado e o resultado deverá sair em até 10 dias. Justino disse também que a morte aconteceu, provavelmente, ainda na terça-feira (21).
“Existe a suspeita dele ter tomado veneno. Nenhum fragmento foi encontrado na necrópsia, mas pode ter diluído no meio líquido”, explicou o médico-legista. Ele comentou ainda que o corpo poderá ser encaminhado para João Pessoa, devido a problemas técnicos no IML do Recife.
Mais cedo, o FolhaPE conversou, com exclusividade, com Marco Justino. A autópsia preliminar no corpo de Paulo Cesar de Barros Morato não mostrou indícios de que o empresário teria ingerido remédios ou bebidas alcoólicas. Ele informou que novos exames foram solicitados para poder identificar a causa da morte.
“Por enquanto é dado como morte indeterminada. Mas não há indício nenhum ainda que ele teria consumido comprimido ou bebida. Foi feito exame histopatológico e de coração para avaliar infarto agudo, mas por enquanto não há nada confirmado”, disse o médico legista.
Paulo Cesar de Barros Morato foi encontrado morto no Motel Tititi, em Olinda, na noite da quarta (22). Segundo o médico-legista, os exames devem ficar prontos entre sete a 10 dias. Já o corpo do empresário, investigado na Operação Turbulência da Polícia Federal, deve ser liberado somente na próxima semana.
“O corpo dele ficará retido na geladeira, caso precise de mais material ou alguma contraprova”, contou Marco Justino. Ele confirmou também que, até a metade da manhã, nenhum familiar de Paulo Cesar de Barros Morato identificou o corpo. “Até agora está sem identificação. Oficialmente está com identidade indeterminada”. Por volta do meio-dia, um parente do empresário procurou o IML para saber o procedimento de identificação do corpo.
Da Redação do Blog do Edy Vieira/Folha de PE