Um levantamento do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) com 2.465 municípios em todo o país mostra que em 1.105 deles, ou 47%, teme-se pela falta oxigênio nos próximos dez dias.
Questionadas se as cidades teriam capacidade de suportar aumento na demanda, com aumento de casos, 65,1% disseram que não teriam mais oxigênio para os pacientes.
Os municípios, especialmente os pequenos, relatam dificuldade de compra. Algumas empresas, inclusive, já avisaram gestores municipais que sua capacidade de produção está perto do limite por conta da falta de insumos.
Além da falta do insumo, os municípios também relataram falta de equipamentos de proteção individuais básicos. O desabastecimento afeta não só os profissionais que atuam na linha de frente contra a pandemia mas também os envolvidos em todo tipo de procedimento hospitalar.
Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que um grupo de 12 empresas doará mais de 5 mil concentradores de oxigênio que devem atender, mensalmente, até 20 mil pacientes, substituindo, em média, 21 cilindros de oxigênio. (G1)